Os antigos marinheiros diziam que quando os ratos abandonam o navio nada mais havia para ser feito.
O que fazer se o único destino imediato da tal embarcação é o reino abissal? Pular fora! Dizem os mais afoitos.
E cá entre nós, não estão de todo errados não.
Ratos saem porque percebem que não há mais jeito.
Até marinheiros pulam nas águas caudalosas porque sabem que precisam continuar a sonhar em desbravar novos lugares.
Mas só há uma pessoa, que contraria toda esta forma de pensar. Para ele abandonar o barco, seja qual for a situação é um desrespeito a sua tripulação, embarcação e principalmente, sua consciência: O COMANDANTE.
Ah, sim, o comandante.
Ele diz: Fujam os ratos! Pulem os marinheiros! Salvem suas vidas! Mas eu cá ficarei!
O barco não afundará sem a presença daquele que um dia o viu nascer.
Queridos amigos,
Muricy Ramalho abandonou o seu time, seu grupo, dentre outras coisas, porque havia nos vestiários do Fluminense, ratos.
E abandonou a sua então embarcação ao léu, navegando por águas turbulentas, em forte borrasca.
Que ele não possui nenhuma consideração ou identificação com a Instituição Fluminense, sabemos. Mas que honrasse, pelo menos o grupo, os jogadores, o time, que aliás, diga-se de passagem, o próprio ajudou a formar.
Diferentemente do que lemos acima sobre ratos e comandante, Muricy deixou de ser o Grande Comandante, para se assemelhar em muito com os ratos em questão.
Por isso, passar bem camundongo Muricy.
A Nau Fluminense continuará a navegar.
Águas turbulentas hoje assolam esse centenário clube.
Mas não serão os ratos que por lá passaram que o farão afundar.
Paulo Junior
muito bom!!esse camundongo muricy merecia ler este texto!ele é um verdadeiro camundongo infiel..muito bom esse comentario..abraço..
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