E CONTINUA NA MESMA
Sem avanços vigilantes seguem em greve
A audiência de conciliação sobre a greve dos vigilantes no estado do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (18/04) terminou sem acordo. O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 1ª Região informou que o dissídio deverá ir a julgamento na semana que vem. Com isso, a paralisação, iniciada em 23 de março, continua. O desembargador Carlos Alberto Araújo Drummond, vice-presidente do TRT e presidente em exercício, chegou a sugerir a suspensão do dissídio para que as partes pudessem manter a negociação, mas o sindicato empresarial não concordou. Participaram da audiência o Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Rio de Janeiro (Sindvig) e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Rio de Janeiro (Sindesp-RJ).
Segundo o presidente do Sindvig, Fernando Bandeira, o sindicato patronal pôs barreiras na negociação. "Eles foram totalmente intransigentes, muito mesmo. O presidente do tribunal propôs que a greve fosse suspensa durante 15 dias e, neste período, haveria negociação para saber se haveria acordo. Mesmo assim, o sindicato patronal não aceitou e, em função disso, a greve continua", justificou.
O sindicalista avisa ainda que, com as sucessivas negociações sem acordo, o sindicato pensa em nova estratégia junto aos locais com menor participação na greve. "Nós estamos nos preparando para nos defender judicialmente e ampliando o trabalho de organização principalmente no município do Rio de Janeiro. Muitas empresas querem dar o reajuste, mas o sindicato patronal não está concordando", pontuou.
A paralisação dos vigilantes no Rio de Janeiro foi iniciada em Campos, em reivindicação de 10% de reajuste acima da inflação, além de aumento no auxílio-refeição e adicional de risco. O reajuste concedido nos anos anteriores foi de menos de 3%, segundo o Sindvig. Segundo o TRT, a proposta das empresas é de 8%, índice que inclui correção inflacionária mais 1,5%.
As agências bancárias operam com cerca de 20% do quadro total de funcionários e, nas cidades com maior participação na greve, só há um vigilante atuando internamente. O Sindesp propôs que pelo menos dois vigilantes trabalhassem em cada agência, porém, o tribunal negou o pedido. Ontem, o TRT concedeu liminar determinando que pelo menos 30% dos vigilantes continua trabalhando.
Ainda de acordo com o TRT, o sindicato dos empregados deve apresentar defesa até a próxima segunda-feira (25). Depois disso, o processo será encaminhado ao Ministério Público do Trabalho. Após o parecer do MPT, a ação será levada a um relator da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Sedic) do tribunal, para julgamento do dissídio.
Informações: Site Ururau
Nota: Chato é. Mas, venhamos e convenhamos, 1,5% de reajuste é brincadeira de mau gosto. O trabalho de vigilante põe em risco a vida dos mesmos constantemente. Pra fazer o que eles fazem, tem que se ganhar bem, há de se haver uma valorização da classe.
A greve é chata? É.
Mas, eles sabem onde o calo aperta.
Paulo Jr.
Segundo o presidente do Sindvig, Fernando Bandeira, o sindicato patronal pôs barreiras na negociação. "Eles foram totalmente intransigentes, muito mesmo. O presidente do tribunal propôs que a greve fosse suspensa durante 15 dias e, neste período, haveria negociação para saber se haveria acordo. Mesmo assim, o sindicato patronal não aceitou e, em função disso, a greve continua", justificou.
O sindicalista avisa ainda que, com as sucessivas negociações sem acordo, o sindicato pensa em nova estratégia junto aos locais com menor participação na greve. "Nós estamos nos preparando para nos defender judicialmente e ampliando o trabalho de organização principalmente no município do Rio de Janeiro. Muitas empresas querem dar o reajuste, mas o sindicato patronal não está concordando", pontuou.
A paralisação dos vigilantes no Rio de Janeiro foi iniciada em Campos, em reivindicação de 10% de reajuste acima da inflação, além de aumento no auxílio-refeição e adicional de risco. O reajuste concedido nos anos anteriores foi de menos de 3%, segundo o Sindvig. Segundo o TRT, a proposta das empresas é de 8%, índice que inclui correção inflacionária mais 1,5%.
As agências bancárias operam com cerca de 20% do quadro total de funcionários e, nas cidades com maior participação na greve, só há um vigilante atuando internamente. O Sindesp propôs que pelo menos dois vigilantes trabalhassem em cada agência, porém, o tribunal negou o pedido. Ontem, o TRT concedeu liminar determinando que pelo menos 30% dos vigilantes continua trabalhando.
Ainda de acordo com o TRT, o sindicato dos empregados deve apresentar defesa até a próxima segunda-feira (25). Depois disso, o processo será encaminhado ao Ministério Público do Trabalho. Após o parecer do MPT, a ação será levada a um relator da Seção Especializada em Dissídios Coletivos (Sedic) do tribunal, para julgamento do dissídio.
Informações: Site Ururau
Nota: Chato é. Mas, venhamos e convenhamos, 1,5% de reajuste é brincadeira de mau gosto. O trabalho de vigilante põe em risco a vida dos mesmos constantemente. Pra fazer o que eles fazem, tem que se ganhar bem, há de se haver uma valorização da classe.
A greve é chata? É.
Mas, eles sabem onde o calo aperta.
Paulo Jr.
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