SJB recadastra beneficiários de programas sociais
A Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos de São João da Barra realiza, a partir da próxima segunda-feira (12), o recadastramento dos beneficiários dos programas sociais Cartão Cidadão e Cesta Básica de Alimentos. O objetivo é atualizar os dados referentes às famílias assistidas pelos dois programas. Todo o recadastramento será acompanhado pelo pessoal da Secretaria que atua nos CRAS – Centros de Referência da Assistência Social, CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social, assim como técnicos de outros programas da Secretaria, a fim de garantir e ampliar as ações de proteção às pessoas em situação de risco ou vulnerabilidade social. Segundo o secretário da pasta, José Amaro Martins de Souza, o Neco (foto), é importante que as pessoas tenham seus direitos garantidos pelo poder público para o exercício da cidadania plena.
O recadastramento em si, demonstra a preocupação constante com o controle e o acompanhamento, sendo parte dos levantamentos realizados frequentemente pela Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, sobre a situação das famílias assistidas pelos programas sociais. Além disso, atende às premissas de controle dos gastos públicos e atualização das informações sobre a condição social dos cidadãos. O recadastramento permitirá, também, verificar a progressão da condição das famílias situadas na faixa de risco social.
Nesta sexta-feira, dia 9, o secretário de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos e a prefeita Carla Machado, visitarão os quatro polos que serão montados, no Açu, Cazumbá, Roças Velhas e Sede, acompanhando a última etapa de treinamento dos técnicos que realizarão o trabalho, realizado em parceria com a Unicamp e dentro do programa Cidade Digital Radical. Os polos estarão abertos, também nesta sexta, para orientar aos beneficiários. A Prefeitura montou um esquema especial de transporte, visando facilitar o acesso das pessoas atendidas pelos programas.
Reduzir ao máximo a vulnerabilidade social é a meta específica do trabalho realizado pela Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos, que vem atuando, inclusive, na capacitação para inclusão dessa parcela da população no mercado de trabalho.
- Nosso objetivo ultrapassa o acesso ao direito. Queremos também criar condições e proporcionar a abertura de caminhos para que estas pessoas não precisem mais ser assistidas pelo poder público em programas de complementação de renda. Ninguém quer ser depende de programas sociais. As pessoas querem ter sua condição de vida melhorada pelo esforço pessoal, mas há situações que precisamos socorrer, e é isso que fazemos. Atuamos em duas frentes: proteção social básica e especial, afirma Neco.
Neco frisa que a filosofia da Secretaria acompanha o resignificado da atuação dos profissionais envolvidos no trabalho de assistência social, passando a dimensionar a pobreza e observando muito mais do que apenas “dados frios e sem contexto”. Essa filosofia visa valorizar o cidadão e resgatar a cidadania: “não tem nada a ver com aquela visão arcaica de assistencialismo barato, implantada pelo governo que antecedeu a prefeita Carla Machado. Desde que a prefeita assumiu seu mandato, temos promovido a cidadania de forma que as pessoas possam crescer por seu próprio esforço e conquistar aquilo que elas desejam”, afirma.
Várias famílias já deixaram a situação de risco social com os diversos programas implantados na gestão da prefeita Carla Machado. Neco diz que “se o cidadão que hoje está na faixa de risco social sai dela por seus próprios méritos, não retorna mais”, afirma o secretário. Ele lembra ainda, a necessidade do diagnóstico social, mapeando as condições sociais da população em razão do crescimento acelerado previsto para os próximos anos.
O secretário destaca que é preciso haver uma base de dados atualizados e digitalizados a fim de planejar e controlar melhor os gastos da administração pública: “estamos lidando com dinheiro público e isso é uma coisa muito séria. Temos obrigações com relação às prestações de contas e se os programas não forem muito bem organizados pode haver gastos excessivos, errados ou distorções. Queremos o maior controle possível, até porque se o dinheiro for gasto de forma errada acaba beneficiando a quem não precisa”, afirma.
Informações: campos24horas.com.br
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